terça-feira, 17 de maio de 2011

Follow your dreams.

Quinta-feira passada fui à Baixa com amigos e vi um belo de um espectáculo de um artista de rua e pus-me a pensar no assunto.



A coragem que é preciso? O risco? O valor que eles têm e o que a sociedade pode aprender com eles?

Naturalmente que cada artista de rua tem a sua história, tal como todas as outras pessoas, mas recorrendo ao estereótipo dos artistas de rua: Aquele que recusa as ofertas mais estáveis e confiáveis para fazer o que se gostas, mesmo que isso signifique não ter os maiores lucros mensais.

Eu acho que se pode aprender com eles que é possível fazer o que se gosta sem que o mundo acabe. Fomos educados a não correr grandes riscos no que diz respeito ao futuro, a jogar pelo seguro...



Acho que com toda esta instabilidade económica e política o mundo fica cada vez mais preparado para receber os verdadeiros inovadores.

E tu? Costumas arriscar?


Ps. sim, eu sei que tudo isto é muito bonito, mas que no momento da verdade, nem eu arrisco... Nem na escolha do curso arrisquei... No entanto adoro ver pessoas a arriscar, dou-lhes muito valore tento ajuda-las no que posso, acho que todos devíamos.

Pps. sim, eu ajudei este artista de rua, e ele ainda disse que foi "with love, and that is all that matter"

_________________________(English)__________________________________

Last Thursday night,I went out with a cousin for ice-cream and enjoyed a lovely show performed by a street artist. He got me thinking about street artists.

The courage a person needs? The risk? Their value? What can society learn from them?

Obviously that each street artist has its own story, like everyone else, but keeping in mind the stereotype: The one that refuses to settle for a safe, steady job to do what he or she likes, even if that means earning little money... Most of us were educated to play it safe, well, safe isn't better, is just safe...


 In instable times, both politically and economically, as these, we are presented  with a world that can deal with the true innovators.

1 comentário:

  1. Olá Sónia,

    Descobri por via do Facebook o teu blog que achei muito interessante! Vim parar a este teu post sobre: seguir os nossos sonhos, com que me identifiquei, achando interessante partilhar contigo a minha experiencia pessoal.

    Como a maioria de todos nós, fui também educada a “jogar pelo seguro”,ou seja, a escolher caminhos já antes conhecidos, pensar num Futuro estável a nível económico, etc. No meu caso, estas premissas foram bastante discutidas e pensadas porque gosto muito de artes performativas e não performativas.

    No secundário estive muito indecisa e dividida entre vários cursos: Arquitectura, Teoria do Design e Dança! A Arquitectura porque estuda o meio habitável envolvente do homem, a Teoria do Design porque explica a inserção e a utilidade de objectos na nossa vida, e a Dança que é a minha paixão desde pequenina!

    Depois de esboçar toda a minha vida na cabeça e de fazer uma grande reflexão (prós e contras) aventurei-me, arrisquei e decidi escolher Dança. Neste momento estou no 2º ano da Licenciatura em Dança Interpretação/Criação, da Escola Superior de Dança do Instituto Politécnico de Lisboa. Posso dizer que foi uma decisão bastante arriscada a nível profissional, visto que as Artes em Portugal não estão nada desenvolvidas enquanto que no estrangeiro são uma fonte de criatividade comum entre a vida das pessoas.

    A minha teoria para “salvar” esta escolha é a seguinte: Partindo do pressuposto de que neste momento estou fisicamente preparada para aguentar um grande esforço físico e ao mesmo tempo mental que a Dança requer, este foi o momento ideal da minha vida para tomar partido desta opção. Como deves calcular, a carreira de bailarino é bastante curta (termina por volta dos 35 anos), vivendo muito do corpo ainda jovem e energético. Assim, esta é uma Licenciatura que é “agora ou nunca”, o que não acontece propriamente com as outras duas.

    Tenho a certeza de que se estivesse a tirar agora uma das outras Licenciaturas, mais tarde, passados 5 anos (Lic.+Mestrado) provavelmente não encontraria coragem para me aventurar em Dança. Certo é que depois de terminar esta Licenciatura/Mestrado em Dança provavelmente irei tirar um dos outros cursos mais “teóricos” (possíveis de tirar com “qualquer” idade).

    Espero que o meu “barrete” sirva na cabeça de muitas pessoas com dúvidas! Seguir os nossos sonhos é uma opção individual, esta foi a minha opção, ainda que pareça bastante reflectida futuramente é uma grande aventura e as aventuras (mesmo sabendo o caminho) fazem-se com curiosidade, ansiedade, riscos e emoção!

    Beijinhos! =)

    Ana Margarida Costa

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