terça-feira, 31 de maio de 2011

Sugestões de Vícios Semanais

Do Miguel Carvalho:


Da Inês Carmo Costa:

Do Diogo Monteiro:


Do Ruben Guerra:




Do Bernardino:



Da Maria João Lourenço (Whispers of Inspiration):




Do Ricardo Sousa:


Do Bernardo "Anónimo":








Conselhos paralelos:




Rui:


Facebooks alheios:




Do Study Report:






 (um bom albúm de música francesa na minha opinião: french café)



(outro álbum que eu aconselho para variar da música em inglês: brazilian lounge)


Nota: Da vingança do macaco zarolho:

http://avingancadomacacozarolho.blogspot.com/2010/06/ja-nao-me-lembro-foi-ha-tanto-tempo.html 

ps: Se houver alguma música que gostavas que fizesse parte da lista, deixa um comentário com o link que eu adiciono.

Sátira ao Saramago

Little things that make us happy


A tumblr I love.
















Perspective is Everything

Half empty? Half full?







Peço desculpa pela repetição de algumas das imagens... é de ver que o contexto é outro...

Vício semanal

A tendência é: por alguma razão, durante uma semana tenho tendência a ouvir uma determinada música até não poder mais...

A semana passada foi:


Esta semana parece-me que vai ser:


Começo a notar a melancolia do final da Primavera... ou assim...

Quem tem sugestões para a semana que vem?

(coloquem os links que eu amanhã publico uma entrada com as sugestões de todos)

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Tempo

Qualquer estudante sabe que quando eu digo tempo o "a menos" ou o "falte de" estão implicitos.

 Salvador Dali, Persistence of Time


Culpem Bolonha por pedir mais em menos tempo, culpem os professores por não considerarem que há mais disciplinas além das deles, culpem os alunos por não saberem organizar o tempo, culpem as séries e os filmes por nos destrairem e nos roubarem tempo, culpem os amigos por nos desafiarem e dizerem "a vida não é só estudar", culpem os namorados e namoradas que têm ciúmes do tempo de estudo, culpem as famílias que dizem "estudar é durante a semana, o fim-de-semana é tempo para a família", culpem os computadores que quanto mais depressa escrevemos e queremos trabalhar mais lentos ficam, culpem o sistema...


A verdade é que mesmo que tudo isto mudasse nos ia faltar tempo para fazermos tudo o que queremos como deve de ser, nem que para isso a Terra tivesse de girar mais depressa.


Portanto, sem solução à vista pode-se apenas proceder a um pouco de damage control e para isso temos de ter o descernimento de organizar e dividir o nosso tempo o melhor que podemos.


Isto tudo para vos lembrar a vocês, e a mim mesma, que em tempo de testes e exames, além de meditar para nos concentrarmos, rezar para que venha a vontade de estudar, temos sobre tudo que apostar com convicção nas porções de tempo que pode ser "perdido" e nas que têm de dar rendimento à aprendizagem.



p.s. o tempo vai sempre faltar, até quando decidimos não fazer nada, precisamos de tempo para não fazer nada...

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Aliviar a pressão, Até as panelas de pressão o fazem...

Quando se está uma semana a estudar já é difícil, quando se sabe que vai estar duas ou três é importante saber sacrificar um tempinho pela nossa sanidade mental, é ainda de referir que são estes momentinhos que tornam a vida de universitário num prazer.

Perder uma noite de estudo (que deve de ser compensada com uma tarde mais intensa de estudo) é sempre uma opção.

Combinar jantaradas.



Organizar noites de jogo.


Aparvalhar um pouco com os colegas de casa.


Sair para ir ver umas montras e abrir os cordões à bolsa.


Ir lanchar, um belo de um chocolate quente no Inverno e gelado no Verão, com bons amigos.



Ficar uma hora ao telefone com quem nos alivia sempre a pressão.



No limite, pode-se sempre ir ao supermercado para preencher os lugares vazios da dispensa, só para saber que o Mundo fora das quatro paredes que envolvem a secretária ainda existe.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Animais de estimação e estudantes



Um dos problemas para os estudantes universitários que estão deslocados de casa é a solidão.
Para quem estava habituado a um ambiente familiar em casa cheio de animação, confusão e emoção, a companhia dos pais e irmãos, quer uma pessoa o admita quer não, acaba sempre por fazer falta, mesmo que se partilhe casa em Lisboa.


Os colegas de casa por mais que estejam dispostos a entreter-nos, fazer-nos rir e ouvir as nossas frustações com a treta do trabalho de desenho, chega uma hora que também eles têm de ir trabalhar e fazer pela vida.


Assim um bom substituto do irmão com quem gostamos de gozar, divagar, aparvalhar e estudar é um animal de estimação (apesar de que por mais que este olhe para os livros, custa-nos a acreditar que esteja a aprender).



O meu de eleição é a minha querida Riscas que tanta companhia me faz. Também aconselho hamsters, peixes, canários, porquinhos da índia e chinchilas. Os cães requerem muito tempo e atenção, além que não me parece bem ter um cão preso todo o dia em casa...



Estes pequenos amigos dão-nos atenção e carinho, ouvem e respondem à maneira deles, providenciam uma distracção saudável, aturam os nossos desvarios e ainda nos dão outro sentido de responsabilidade.



Os aspectos negativos são ter de limpar os desperdícios das suas funções biológicas, ficar com fios puxados na roupa e pelos por todo o lado, contudo acho que eles nos pagam todo este trabalho muito bem.


A minha irmã Sofia tem um gato com ela e penso que ela também já não passava sem ele, mesmo tendo uma colega de casa a providenciar tanta animação e companhia quanto um pode precisar.


A Riscas envia os seus cumprimentos a todos vós, queridos leitores.

Maria Lourenço e os Ventos de Mudança


Como desportista profissional, foi fácil conciliar os treinos com o estudo?
Desportista profissional?! Não, nunca fui! Só seria atleta profissional se tivesse meios para viver do desporto e nunca tive. Nunca é fácil conciliar duas coisas que nos ocupam bastante tempos mas com força de vontade e dedicação, acredito que é possível. Nunca tive de faltar a nenhum campeonato porque tinha um teste, ou nunca deixei de surfar porque tinha um trabalho. Porém, o cansaço que acumulava era enorme para conseguir fazer as duas coisas em simultâneo.

Ainda no secundário fizeste a tua primeira troca. Mudaste de agrupamento. Porquê? Houveram dificuldades acrescidas?
Quando mudei de agrupamento no secundário o motivo principal foi não ter nenhum interesse por Biologia e Geologia e Física e Química, no entanto, adorava Matemática. Como sempre me interessei por Economia, achei que iria gostar do agrupamento de Ciências Socio-Económicas. As dificuldades acrescidas foram algumas, pois eu não queria perder nenhum ano com esta transição. Então, resolvi fazer Economia A e Geografia A por exame. Os professores sempre me apoiaram, mas ir às aulas dos dois anos das disciplinas era tarefa impossível. Claro que com todo o apoio que me foi oferecido e ao dedicar-me um pouco mais do que os outros alunos que já se encontravam no agrupamento desde início, consegui concluir com sucesso as duas disciplinas.

Quando estavas a fazer a tua candidatura estavas segura das tuas escolhas?
Quando fiz a minha candidatura para o Ensino Superior, para além de não estar segura, naquele momento (pela primeira vez na vida) não me apetecia ir logo para um "novo ciclo" escolar. As minhas escolhas foram bastante cómicas (1.ª Economia - UNL; 2.ª Gestão - UNL; 3ª Economia - ISEG; 4ª Gestão - ISEG; 5.ª Economia - ISCTE; 6.ª Gestão - ISCTE). Não sabia ao certo o que queria, nem onde queria entrar, foi um processo complicado.

Entraste no curso que querias?
Na altura penso que não entrei no curso que queria, mas sim no curso que escolhi. Entrei na 1.ª opção (Economia na Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa).

Como foi a tua adaptação a viver longe de casa, numa nova cidade? Foi fácil estabelecer novas rotinas?

Nem dei conta da adaptação, no meu primeiro semestre não tive tempo de me adaptar a nada. Faltei as 3 primeiras semanas para participar na Etapa do Circuito Mundial de Bodyboard no Brasil, voltei 2 semanas para Lisboa, depois fui para o Nacional Open em Sagres e faltei mais 5 dias, voltei para Lisboa 3 semanas e, por fim, fui 3 semanas para as Canárias participar no Circuito Mundial de Bodyboard. Concluindo fui 5 semanas às aulas (e sem serem consecutivas). Não tive tempo de haver adaptação, andava sempre a fazer e a desfazer malas, conhecia melhor o quarto do hotel das canárias do que o meu quarto em Lisboa, na faculdade dava-me bem com algumas pessoas mas não tinha grandes amizades, e todos os dias era diferentes. Por isso, rotinas não existiam!

Estavas contente com a tua escolha?
Penso que tive um "semestre" tão agitado e tão apressado, que nunca parei para pensar se estava a gostar. Só quando as aulas pararam para a época de exames é que comecei a achar que se calhar não estava bem e, naquele momento achei que era do curso.



Depois do primeiro semestre decidiste abandonar o curso para mudar de área de estudos no ano lectivo seguinte. Foi fácil tomar essa decisão? O que pesou mais para a fazeres?
Fácil tomar essa decisão? Claro que não! Nunca é fácil dizermos aos nossos pais, amigos, família que: "Bem entrei na minha primeira opção, deveria estar super feliz porque entrei na melhor faculdade de economia do país. No entanto, não estou!". O que pesou mais para eu abandonar o curso no primeiro semestre foi eu estar na faculdade por "estar", não sabia se era bem aquilo que queria fazer, não estava feliz, senti que não fazia sentido nenhum estar ali naquele momento.

Entretanto decidiste não mudar e continuar com o curso que tinhas iniciado este ano lectivo, porquê?
Tive uma lesão e apercebi-me que a vida dá muitas voltas e, nunca podemos dizer logo no início "Não gosto, não quero mais!". Depois de estar há 2 meses sem competir, sem poder surfar, sem poder fazer nada físico. Senti uma necessidade enorme de exercício mental e, agora sim, dei valor à escola (como sempre dei, excepto este ano). Pensei, pensei e pensei, e conclui que o problema de eu não ter "gostado" do curso, não foi do "curso" mas sim da forma como eu o encarei. Agora sinto imensa necessidade, da matemática, das aulas de economia, etc., etc.. Conclui que às vezes o que nós gostamos e achamos que queremos fazer, não passa de um hobbie e, o curso que eu queria mesmo exercer no futuro profissional era Economia.


Estas escolhas e mudanças para algumas pessoas são muito difíceis de fazer e envolvem muita ponderação. Como é que este percurso de mudanças foi para ti?
Foi um percurso longo e complicado. É necessário pensarmos bastante, não ligarmos "muito" ao que as pessoas nos tentam dizer, pois só nós sabemos o que estamos a sentir.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Que Curso? (Which course/graduation?)

Caso se escolha continuar a levar a vida de acordar cedo, deitar tarde, trazer o trabalho para casa, para a hora da refeição, para a cama e às vezes até para a casa de banho; caso se queira passar mais uns anos a visitar a loja de fotocópias por mais uns anos; caso não se esteja já preparado para despedir do bom velho quadro de giz que tantas vezes nos parece suportar uma daquelas obras de arte que por mais que se olhe para ela, nunca se percebe, então está na altura o que é se quer ir aprender!



Já sabes o que queres aprender depois de dizeres "Boas férias!!" aos professores de secundário pela última vez?

Se não sabes, acho que quando estiveres a pensar no assunto não te podes esquecer de umas coisinhas...

Mais importante que o curso, na minha opinião, são as saídas profissionais.

Apesar de, por exemplo, um Engenheiro Mecânico poder trabalhar em programação ou gestão, existem algumas saídas profissionais que são as mais padronizadas para um determinado curso. E mais importante que gostares das disciplinas do curso ou do que o curso trata, é gostares daquilo que o curso, à partida, te permite fazer. Claro que podes sempre gostar tanto de uma disciplina que o teu sonho seja tornares-te num professor universitário da coisa e nesse caso acho que quase faz sentido escolheres pelo curso e não pelas saídas profissionais mas pelo que lá aprendes para depois poderes ensinar.

Outro aspecto a considerar é aquilo que chamo o espectro de diferentes possibilidades do curso. Há cursos que permitem uma maior variedade de aplicações profissionais, e outros que nem tanto... Quando não se tem a certeza de que curso escolher acho que sem dúvida se deve ponderar qual é que permite uma maior variedade de saídas profissionais.

Outra dica importante é falar tanto com pessoas que estão a formar-se no curso do qual tens interesse como com pessoas já formadas e que estão a trabalhar na área que te interessa. Se não conheces ninguém que tenha os mesmo interesses que tu, julgo que seja relativamente fácil de encontrar outros blogs e fórums sobre o curso que gostas, por forma a tirares as tuas dúvidas. Ah! Nunca te esqueças, quando estiveres a falar com esta malta que eles têm tendência a puxar a sardinha para o seu prato.

Podes sempre também consultar os sempre confusos sites das faculdades e ler a informação que eles têm disponível sobre o curso.

Outra ajuda que algumas faculdades têm são os núcleos de apoio ao estudante com os quais podes contactar e pedir informações.

Se tiveres alguma dúvida, ou precisares de ajuda a encontrar alguma coisa, ou alguém que te possa falar do que queres saber, podes sempre informar-me para que eu possa ajudar.

Have a laugh














(Nenhumas destas imagens me pertence, são coisas encontradas por aí, a maioria na seguinte página do FB:  Inspire Me.)